Barras vista por cima é um espetáculo,em baixo é um desastre.

Até do alto verifica-se uma cidade “sucateada”, “triste,” “abandonada” e “morta de pobre!” Ao longo dos anos, não evoluiu, parou no tempo e no espaço, “imprensada” entre as progressistas Piripiri e Esperantina, esta última, mesmo passando também por administrações desastrosas, cresceu, porque tem representantes na Assembléia Legislativa a altura dos seus conterrâneos, e, da mesma forma, na Câmara Federal, com um filho parlamentar pelo PMDB. Piripiri, revesa a cada quatro anos, na sua Prefeitura, como Chefe do Executivo, médicos filhos da terra, à altura do seu povo e do seu merecimento, cada qual realizando mais e administrando melhor, de forma exemplar, em prol de sua municipalidade, alternando-se no poder, para não transformar a administração municipal em “saco de gatos, de comparsas, compadres e comadres,” que só visam o dinheiro público em forma de salário ou de desvios direito para o bolso. Aqui a “estória” é outra, o cara chega, desce de paraquedas, a população completamente desinformada, vende o voto, os políticos tradicionais se vendem também junto com ela, o cara comente crimes eleitorais “aberrantes” durante a campanha, a Justiça “passa panos limpos,” absolve o sujeito, o cara cobre os rombos que fez na campanha com o dinheiro público, e ainda “badala” pelos quatro cantos da cidade, que “precisa de 8 anos” para “recuperar o que gastou!” Eita justiça exemplar, a nossa, que, mesmo tendo conhecimento pleno de tudo isso, libera o sujeito, acatando toda esta “esculhambação!” Quer mais? Pois viva mais tempo que ainda vem é coisa! A este “martelo batido de ponta virada,” é que encontra-se submetida a nossa querida Barras, “um espetáculo do alto”, mas, embaixo, um “outro tipo de espetáculo”, o “espetáculo da administração pública sem eira e nem beira, sem projetos, sem liderança, e sem a menor perspectiva de futuro.” Há, que saudade de um passado próspero!

Foto:Cristiano Damaceno/texto:Neide Nogueira/marataoanews.com